Papel e caneta

Vomitava sonhos
Na forma de palavras
Desordenadas, reordenadas e modeladas
Como a vida que moldava

Inspirava a poesia oculta
Nas entrelinhas do dia a dia
Aspirando a verdade humana
Sob as máscaras escondidas

Doces palavras tragadas
Amargas letras cuspidas
Escarrava nas vírgulas a dor
Nas reticências a angústia sofrida
Mas os pontos finais reservavam-se sempre
Ao lado bonito da vida

No papel, se reescrevia

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Criado por: Andréa Bistafa.
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