Você já parou para pensar nas coisas que faz
no modo automático? Quem leu "O poder do hábito", de Charles Duhigg,
sabe que escovar os dentes ou tomar banho são ações que realizamos sem a
necessidade de pensar nelas. Não nos importamos em como vamos fazer, simplesmente
fazemos. E tudo bem, nosso cérebro agradece o fato de pouparmos raciocínio para
assuntos mais importantes. O problema é quando nossos próprios pensamentos agem
por conta própria.
Todo mundo já fez algo no qual não se saiu
muito bem, seja um trabalho acadêmico, o exercício de alguma função específica
no trabalho, uma tarefa doméstica. Isso também não é problema algum: aprendemos
justamente com nossos erros. O problema, contudo, está quando nos acostumamos
com a ideia de que não somos bons o suficiente em algo e, ao invés de
arrumarmos meios para solucionar esse problema, criamos ciclos viciosos de
pensamentos automáticos.
Deixe-me exemplificar. Imagine alguém que não
se saiu muito bem em uma atividade uma única vez na vida e, por medo, decidiu
nunca mais tentar nada parecido. Pode ser uma profissão, uma palestra, lidar
com um cliente difícil no trabalho. Da próxima vez que esta pessoa precisa
enfrentar a mesma situação, ela recua, lembrando-se de que talvez não seja o
mais qualificado para exercer tal função. E isso, de forma inconsciente, vira
um hábito do pensamento: "Ah não, isso eu não faço, não sou bom
nisso". Ao invés de mudarmos a estratégia para alcançar algo, nosso
próprio pensamento nos boicota, agindo em modo automático e nos privando de
qualquer atitude desafiadora.
Nos acostumamos com nossos próprios
pensamentos destrutivos, e o pior: raramente paramos para pensar nisso. O que
você já deixou da fazer por não se considerar capaz? Qual é o papel da sua
própria mente nessas ações que te limitam?
Nossos pensamentos criam não só pontes, mas
também muros. É hora de desconstruir velhos hábitos e nos libertar de
pensamentos destrutivos automáticos.
Pense nisso.
Oi Amanda
ResponderExcluirEu me vigio muito para não criar hábitos destrutivos. Fui ensinada que sempre posso aprender algo novo e isso é incrível, mas nem todo mundo aprende isso. As pessoas tem que acreditar mais em si.
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