O
amor é um sentimento mais complexo que os demais, devido sua abrangência e
profundidade. Quando pensamos em alegria ou tristeza imediatamente nos
remetemos a uma situação característica desses sentimentos. Já o amor não, pois
o amor pode vir sozinho ou acompanhado – de alegria, medo ou até mesmo raiva. O
amor pode ser por uma pessoa, um animal e, até mesmo, um objeto. Amar envolve
um desejo indecifrável, um mistério cativante, uma vontade passageira, ou não.
O
amor tem sua face generosa, quando é doado sem nada em troca, e sua face
egoísta, quando é carregado por sentimento de posse. Em uma de suas faces há
calma e sinceridade, em outra, há paixão, ciúmes e às vezes, possessão.
Mas o amor ainda é maior que os demais sentimentos, pois é envolto em uma atmosfera que não sabemos decifrar. Não sabemos como surge ou se um dia acaba. Creio que não, o amor não é um sentimento que se vai, como a alegria ou a tristeza. O amor é permanente, mesmo escondido - ou esquecido - seus vestígios nunca são, de fato, apagados. O amor, em sua melhor face, ultrapassa o tempo, excede a vida. Transcende a alma, o corpo, a nós mesmos. Se energiza e, por sorte, se eterniza: na mente, no toque ou na poesia.
De fato, o amor nunca está só. É acompanhado de dezenas de sensações, sendo elas sentimentos ou não.
ResponderExcluirAmei o blog. Parabéns!
http://inverso-mente.blogspot.com.br/
O amor é complexo por ser a causa de quase tudo e estar em quase todos. Pena que as pessoas os dispense com tanta facilidade.
ResponderExcluirAdorei o texto.
M&N | Desbrava(dores) de livros