Planos para o dia seguinte, para o próximo ano, para o final de semana. Planos para o fim do ensino médio que se prolongaram para o fim da graduação. E o da pós graduação logo mais. Cada momento pensado no mínimo detalhe, idealizado, sonhado e, poucas vezes, realizado. Tudo calculado nos mínimos detalhes e parâmetros.
Tudo em vão.
O presente totalmente esquecido. Sem planos, nem detalhes. Loucuras da vida real pouco valorizadas. Nada de festas inesperadas, noites sem dormir, beijos na chuva. Nada de mudar o destino e alterar o pseudo futuro. Nada de agir sem pensar, apenas pensar sem agir, ou melhor, deixar para agir depois.
E perde-se o melhor da festa, a melhor parte da vida, a improvisação do dia-a-dia. Perde-se o viver ao máximo, o carpe diem. Sobram planos, que se vão com os ventos.
E os ventos não voltam.
Desculpe, mas, ao menos por hoje, o amanhã pode esperar.
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