Sou moldável
Maleável
Mas sem perder meu compasso
Sou constante
De uma forma
Mutável
Sou flor que cresce no chão de concreto
Na pequena fissura
Tomo forma
Cresço na chuva
No sol
Na neblina das manhãs gélidas
Nas intempéries cotidianas
Timidamente sobrevivo
Para alguns, invisível
Para os que veem mais de perto, resiliente
Entre tantas pessoas
e coisas e vidas e elementos
Sou a flor no concreto
Que, entre tantos caminhos
Escolheu ser flor
Maleável
Mas sem perder meu compasso
Sou constante
De uma forma
Mutável
Sou flor que cresce no chão de concreto
Na pequena fissura
Tomo forma
Cresço na chuva
No sol
Na neblina das manhãs gélidas
Nas intempéries cotidianas
Timidamente sobrevivo
Para alguns, invisível
Para os que veem mais de perto, resiliente
Entre tantas pessoas
e coisas e vidas e elementos
Sou a flor no concreto
Que, entre tantos caminhos
Escolheu ser flor