Vomitava sonhos
Na forma de palavras
Desordenadas, reordenadas
e modeladas
Como a vida que moldava
Inspirava a poesia oculta
Nas entrelinhas do dia a
dia
Aspirando a verdade humana
Sob as máscaras escondidas
Doces palavras tragadas
Amargas letras cuspidas
Escarrava nas vírgulas a
dor
Nas reticências a angústia
sofrida
Mas os pontos finais
reservavam-se sempre
Ao lado bonito da vida
No papel, se reescrevia