A menina corria sorridente pela casa, totalmente alheia ao fato das delicadas sandálias escorregarem no piso liso. Trazia consigo, segurado com firmeza em uma das mãos, um pequeno pedaço do que um dia foi uma manta de crochê.
A tira de pano era pequenina e em formato retangular, parecendo, aos olhos dos outros, apenas um pedaço de pano inútil. Até poderia ser. Mas não para a garota.
Nos breves momentos em que não estava correndo, a menina repousava o tecido logo abaixo do nariz. Aliás, foi dessa mania que surgiu o seu nome.
Cheirinho.