A poesia está nos olhos do fraco
Na desesperança do futuro embargado
Na cinza pálida que cobre as manhãs
Enevoadas
Da janela aberta só entra angústia
Longe dela, o sol, a brisa, a vista da rua
O espelho da alma, distante, reflete
Tão perto de mim
A neblina encobre a poesia
Da varanda, palavras vazias
O primeiro raio que brilha, instiga
Janela para um mundo nebuloso...